
[inicio]
Através da hipnose, o paciente é conduzido pelo hipnoterapeuta a um estado muito semelhante ao de extremo foco ou concentração chamado “transe”. Neste estado, o cérebro trabalha entre a vigília, que nada mais é do que a razão que controla os instintos e emoções quando estamos acordados, e o estado de transe profundo, aquele onde a pessoa está desacordada. Todo esse processo permite que o hipnoterapeuta trabalhe em cima dos traumas do paciente os diminuindo ou até mesmo os eliminando.
Em uma sessão, o hipnoterapeuta deve achar o motivo do trauma e fazer com que o paciente passe a perceber tais eventos com outros olhos. Ele deve procurar também restabelecer a sensação de proteção ao paciente e o orientar a uma sensação de afeto, o que lhe ajuda a estabelecer novas habilidades para assim conseguir lidar com situações similares.
Não há uma forma exata de conduzir uma sessão de hipnose, e por esse motivo que alguns hipnoterapeutas optam por ter uma conversa antes da indução ao transe, ou até mesmo ter uma explicação rápida do que vai acontecer ali. O transe é feito para ter acesso à memórias traumáticas, mas que podem variar, então é difícil dizer com certeza se haverá alguma lembrança clara do que foi dito durante a sessão.
Não importam os métodos, pois o que vale são os resultados que são obtidos em apenas algumas sessões. Entretanto, a cura ou a minimização dos traumas não depende apenas do hipnoterapeuta, mas também da predisposição do paciente para deixar que o profissional faça o seu trabalho corretamente e da crença do uso da hipnose para a sua cura.
[final]